Tuesday, June 20, 2006

Perdoem-me o sumiço

Eu estava realizando, agindo, inventando... Nos últimos dias pus em prática a teoria "TBC - Tira a Bunda da Cadeira!". E com isso ficaram cada vez mais raros os momentos livres para poder escrever. É o sacrifício em prol do benefício futuro...

Claro que sempre dá saudade e uma fixa sensação de desconforto por não estar lendo, nem escrevendo para todos que eu sei (e os que eu não sei) que me visitam, e para mim mesma, para guardar os registros dessa época.

Um dia eu disse a um amigo: "Não sei como seria minha vida hoje sem essa personagem virtual que está em meu blog, meu flog e meu perfil do orkut." Personagem, sim. Mas sem máscaras, sem ensaios, sem ficção... Ela não é ninguém além de Lediana, a própria!

E, de fato, por mais que eu desapareça virtualmente por alguns dias, ou semanas, sempre encontrarei um tempinho para circular por aqui e pelos blogs que estão linkados aí ao lado. É o que estou fazendo agora, neste momento :)



Novidades, novidades... Algumas coisas aconteceram antes mesmo da última postagem, mas não foram relatadas aqui.

Um exemplo é a minha viagem ao Rio de Janeiro. Fui lá fazer a prova de mais um concurso da Petrobrás. Infelizmente o esforço foi em vão. Apesar de ser o meu melhor desempenho em provas de concurso até então, o ponto de corte foi elevado para 60% de acertos que eu não cheguei a atingir. A prova estava realmente difícil, todos concordaram. E no fim das contas, de 2.000 candidatos, apenas 27 atingiram os tais 60%. Uma pena. Uma grande chance perdida. Bom, vai ver, não era pra ser... Então não foi :/

E o Rio de Janeiro? Continua lindo? Confesso que andei pouco por lá, só de passagem. Até porque a prova foi em Macaé. Na verdade, fui apenas fazer a prova e voltei pra casa. O "turismo" acabou acontecendo nos momentos em que eu circulava de ônibus pela cidade.

Falando em concursos: faltou divulgar aqui o resultado daquela prova da Transpetro que fui fazer em Salvador. E neste, sim, eu fui classificada! 33ª colocada para um cargo com 35 vagas. Bom, tem 2 anos para me chamarem, vamos ver quando (e se) acontecerá a convocação. Só me resta esperar.

Além desses, fiz mais uma prova aqui mesmo em Fortaleza há 2 fins de semanas atrás. Confesso que fui sem muita fé, pois trata-se de um concurso da mesma Transpetro. Não dá pra entender porque abriram novo concurso, se em março já houve um para os mesmos cargos... Mas essa prova estava nitidamente mais fácil do que a de Macaé, todos concordaram (ou eu estou ficando cada vez melhor?). Mais uma vez bati meu próprio recorde e atingi 60,5% de acerto. Mas é melhor esperar o resultado, antes de qualquer coisa!

E o próximo é o concurso da Anatel. Confesso que não estou estudando nada. Parece uma ótima oportunidade e mais uma vez estou deixando escapar, contando com a sorte, que certamente não me sorrirá. Com tantos concorrentes que devem estar neste momento estudando feito loucos, não dá pra pensar em nenhum sucesso que não venha de esforço semelhante. E o pior é que eu tenho consciência disso e continuo apática.



Fazer tantos concursos assim... Até parece que não estou satisfeita com meu trabalho. Mas isso não é verdade! Nunca me senti tão bem. Minha amiga Maíra diz que eu tenho essa capacidade de sempre me sentir melhor do que no emprego anterior, tenho sempre essa visão otimista da situação atual. Mas acontece que dessa vez, tudo está muito, mas muito melhor, mais empolgante, mais motivador! E, de quebra, é o fato de estar me sentindo bem profissionalmente que me faz me dedicar melhor às aulas da faculdade. É bom conseguir pensar a minha vida acadêmica e profissional como sendo uma só. Vez ou outra, trago exemplos teóricos que aprendo em sala de aula para aplicar aqui na empresa, e da mesma forma, visualizo como vou contar os casos que ocorrem na empresa em alguma discussão em sala de aula.

Mas realmente, o meu maior motivo em persistir fazendo concurso é a estabilidade que ele me dará. Coisa que nenhuma empresa privada pode oferecer. Há quem diga que é estimulante a "luta pela sobrevivência" do risco de ser demitido a qualquer momento, e que pela ausência dessa "emoção", o emprego público desanima. Mas eu sou da opinião que é muito melhor a segurança de um salário básico todo mês e a liberdade para encarar desafios maiores.



A última notícia é que novamente me mudei. Sábado passado peguei meus amigos, discos, livros (e outras coisas mais) e fui para um apartamento no bairro Vila União. Estou de volta ao Grande Montese, de onde eu nunca deveria ter saído. Adoro aquela região. O apartamento é do tamanho ideal: coube todas as minhas coisinhas e tem até um closet (chique, hein?!). Bom, na verdade, é somente um pequeno quarto que serviu como tal, hehe! O condomínio é pequeno: apenas 12 apartamentos. Quanto aos vizinhos, ainda não deu tempo de conhecer, mas percebi que são jovens como eu, morando sozinhos ou casais sem filhos. Algo me diz que vou gostar de lá...

E minha irmã está de mudança definitiva para Mossoró-RN, onde está trabalhando desde o mês de maio. Assim como eu, no próximo sábado, vai colocar todas as suas coisas num caminhão e levar para o apartamento que alugou por lá. Esta é nossa separação definitiva. E não poderia ter sido melhor: vamos nos despedir por razões naturais, pelos rumos que nossa vida foi tomando, sem brigas, sem problemas maiores... Era assim que tinha que ser, e assim foi!

E no mais... A vida vai seguindo, os amigos estão sempre por perto, mesmo quando me distancio um pouco, o amor me vem de forma cada vez mais lúcida, mesmo quando enlouqueço um pouco. E todo dia de manhã acordo com um vigor que chega a me surpreender!

Beijos!