Wednesday, October 26, 2005

Viver de (ouvir, dançar, cantar, tocar) música!

Eu não sou boa entendedora de música para poder falar tanto e tão bem sobre os diferentes estilos que venho apreciando. Sinto, sim, uma grande vontade de ler, de saber mais sobre tudo o que está se passando pelos meus ouvidos. Quem sabe até aprender a tocar algum instrumento (ou alguns)...

Mas enquanto eu não me "especializo", me resta narrar os acontecimentos a partir desses meus olhos leigos. Até porque, mais do que qualquer outra coisa, a música está servindo para mim como um canal para encontrar e também fazer novos amigos.

O fim de semana passado foi bem diversificado e animado.


Começou logo na Quarta-feira, com o show de Jord Guedes - Samba para Mário Lago - no Centro Cultural Oboé. Eu já conheço a Jord há algum tempo, mas nunca tinha visto um show dela. Então eu fazia questão de ir lá vê-la. Sua voz é perfeita! E a menina ainda é modesta dizendo que é uma compositora que está "tentando" cantar!

Para ouvi-la, visite a página abaixo. Tem uma amostra das músicas dela.

http://jordguedes.palcomp3.cifraclub.terra.com.br/

No show, Jord interpretou canções de composição de Mário Lago. Dentre elas, as mais conhecidas "Ai que saudades da Amélia" e "Aurora", recitou poemas e crônicas do homenageado e cantou músicas de sua própria autoria.

E eu, além de rever e cumprimentar a própria Jord, tive a satisfação de conhecer a Lena, amiga de amigos que eu já conhecia pela internet, mas não ainda pessoalmente. E revi a Drica Montenegro, que sempre irradia alegria onde quer que a encontremos.

Ainda tive a ilustre companhia do amigo Leonardo, que esteve no local do show apenas de passagem, e permaneceu por alguns instantes para apreciar a voz da Jord. Falei rapidamente com esse pessoal, e fui pra casa, porque afinal era Quarta-feira e tudo seria "normal" na Quinta (acordar cedo, ir trabalhar, etc, etc...)


Na Sexta-feira foi a comemoração do aniversário do Wilton, lá no Alpendre, pertinho do Dragão do Mar. A festa chamava-se "Noite Cubana". Eu não sabia muito bem do que se tratava a festa mas fui lá na intenção de experimentar. E que experiência! Mesmo quando estávamos apenas conversando, o corpo ficava balançando ao som daqueles ritmos calientes.

Tive vários encontros nessa noite! Muitos amigos do Wilton estavam lá. Alguns eu já conhecia. Outros não, e passei a conhecê-los dali em diante. Me sinto tão bem acolhida por essas pessoas! Simplesmente adoro todos. Não queria citar nomes para não correr o risco de esquecer alguém, afinal, foram tantas pessoas! Mas faço uma menção especial à Herjan e Ercília, que estiveram mais tempo comigo durante a festa, além do próprio Wilton! Tive outra grande e boa surpresa ao rever Tatiana e Marília, que estavam ali também para comemorar o aniversário de uma amiga, a Tássia... Conheço-as de tempos remotos nesta Fortaleza, e há muito eu não as revia. Foi bom conversar com elas e saber que tudo está tranqüilo!

Primeiramente a festa foi regada à Cachaça Mangueira. Que por sinal é bem saborosa, porém bem forte também! Depois apareceu por lá um tal de "Pau-mel", uma batida de cachaça e suco cajá... Coisinha boa, viu! Hehehe. Mas nada superou a "Tiquira", uma cachaça que veio do Maranhão. Muito, mas muito forte. Álcool puro! Diz a "lenda" que não se pode bebê-la e logo em seguida molhar a cabeça, ou os pés. Senão a pessoa morre! Ninguém se arriscou, mas todos apreciaram a Tiquira. No começo ela entrava "rasgando tudo", e as outras bebidas pareciam suco perto dela. Hehehe. Mas depois fomos nos acostumando. E o efeito que estávamos esperando foi chegando... Hah! Isso sem falar nas duas ou três latinhas de cerveja que cada um tomamos. A misturada foi doida, como diria o Wilton!

Depois das músicas cubanas calientes, o palco abriu seu espaço para um batuque muito bom. "Boa-cumba" foi como apelidamos aquele ritmo. Esse batuque é a cara do Alpendre, a festa não seria completa sem isso. Dançamos muito! Muito, mesmo! No calor da dança, o álcool foi-se embora... E ainda restou consciência para agüentarmos até às 4h da manhã... Era assim mesmo que o Wilton merecia: muita festa, muita alegria, amigos, música, mimos e carinhos a dar e receber...


E sábado foi a noite do Rock'n Roll. Banda Zonazul tocando no Hey Ho! em plena véspera de eleição. Fomos eu, Luciana, Érica e dois amigos da Érica: Emanuel e Luiz. Gente boa esses meninos, pra lá de divertidos!

Aquele era o meu quarto show da Banda Zonazul. Eu os vi pela primeira vez em Setembro desse ano, num evento chamado: "Farra da independência" onde a Coda também fez uma participação. Desde então, eles vinham mantendo essa parceria. Logo de cara, adorei as músicas que eles cantam: uma mistura de nacional, internacional, anos 70, 80, 90, além do pop rock da atualidade. Uma verdadeira viagem no tempo. Músicas muito boas de dançar!

E não foi diferente dessa vez... Além disso, a festa foi especial pelo aniversário do baterista, Rafael Ângelo. E foi onde pude encontrá-lo e desejar os parabéns. Ainda conheci mais outros novos amigos que conversei primeiramente na internet: Tiago Valmont, o vocalista da banda, lindo demais, em todos os sentidos! E o Ton, que apesar de eu ter falado pouco com ele, já percebi que é também uma ótima pessoa. E ainda por cima, quis as coincidências da vida, que o Ton fosse praticamente meu vizinho, morando aqui no Montese, perto da minha rua!



Nossa! Como foi bom esse fim de semana... Relendo aqui o texto, estou vendo quantos encontros e reencontros eu tive. Pessoas tão maravilhosas estão ao meu redor, e são incontáveis! E eu conto com elas novamente, e também com essas coincidências, essas alegrias... Essas festas todas!

E que momentos como esses aconteçam sempre e mais!

Mil beijos!

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