Monday, June 07, 2004

Histórias da vida real - Episódio 2 de 4

Diário de bordo: 24 a 30 de Maio de 2004.

O segundo episódio da série fala de profissionalismo, aprendizado, metas atingidas, surpresas no meio do caminho e muito mais pela frente...

Promessas de Maio

Na semana retrasada, de segunda a sexta-feira, participei de um curso que há milênios eu queria fazer: Auditor Líder da Qualidade - ISO 9001:2000. Quem entende de "sistemas de gestão" deve saber que este curso é essencial para quem trabalha e quer se desenvolver na área, o que é o meu caso. Fico muito satisfeita como fato da Rigesa ter "patrocinado" esse curso para mim. Simbolizou-me como uma promessa cumprida, um sonho realizado, eu diria, até.

O dia-a-dia do curso foi muito dinâmico. Muito intenso. Eu não me dediquei a outra coisa. Deixei a faculdade e o trabalho para me fixar nas aulas, que se iniciavam às 9h da manhã e não tinham hora para terminar.

O que acontecia era que, a cada início de aula tínhamos que apresentar um trabalho que era preparado no dia anterior. Ou seja, só podíamos ir embora, à noite, quando o trabalho estivesse pronto para ser apresentado.

O primeiro dia é que foi o baque, saímos delá às 1h da manhã. Nos outros dias, já preparados, conseguíamos planejar melhor o que fazer e as atividades foram ficando mais leves (ou nós fomos ficando mais espertos?) e a cada dia fomos saindo mais cedo (ou menos tarde, heehe).

Todas as atividades foram realizadas em equipe, que foram definidas no primeiro dia de aula. A instrutora nos disse:

- Amem ou odeiem, as equipes terão esses participantes!

éramos ao todo 7 pessoas pariticipando do curso e nos dividimos em 2 equipes. A minha tinha três componentes. A gente penava para chegar a um consenso, para conseguir atingir um objetivo. O tempo sempre era curto... Mas aos poucos eu e meus colegas fomos percebendo que, então, a didática do curso era aprender a enxergar o ponto fraco e não deixar ele se repetir.

Todos os nossos erros eram apontados pela instrutora. E aquilo deixáva-nos até com o "orgulho ferido". Sempre chegávamos à coclusão de que tanto trabalho era em vão, pois, quando fôssemos ali na frente, os erros seriam listados um a um. O jeito que nossa equipe deu foi, então, fazer o que achávamos que era certo e deixar assim, sem nos preocuparmos com detalhes em busca de perfeição. Aliás, percebemos também que quanto mais datalhados tentávamos ser, mais erros eram encontrados e menos necessidade de tanto trabalho era demonstrado pela professora.

A moral da história é que todos tentávamos complicar uma coisa que era muito simples. Eu mesma, criando tantas expectativas a respeito do curso, acabei achando que ele era de um nível maior que o meu. E no início, pensava mesmo que eu seria incapaz de alcançá-lo.

Eu não discordo nem concordo com esta didática apresentada. Poderia ser diferente? Poderia. Mas a pressão imposta, a exposição na qual nos colocávamos e a evolução que tivemos ao longo dos cinco dias realmente me surpreendeu. Creio que se fosse apresentado de uma forma mais amena, mais compreensiva por parte da instrutora, o curso iria acabar tendo que, por natureza, ser mais lento, ter mais tempo...

O reflexo do meu aprendizado vou saber com o resultado da prova. Para ser aprovada e poder me qualificar como Auditora Líder será preciso uma nota igual ou maior do que 70. Caso contrário, tenho direito ainda a uma prova de recuperação. O resultado sairá daqui a 3 meses. Me resta esperar...

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